ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO: FACEBOOK

O endereço www.facebook.com remete à página ao lado. Nela o usuário do site de relacionamento pode efetuar login digitando o nome e senha no espaço superior da tela e clicando entrar. Para quem não é usuário, há uma breve apresentação do site e um campo destinado para efetuar um cadastro e abrir uma conta (gratuita). Há um menu na parte inferior onde se pode mudar a língua da página, e acessar conteúdos não
restritos aos não usuários.

Após o login, se visualiza a página inicial do usuário. Esta está constantemente sendo mudada, não no formato, mas no conteúdo. Cada informação que um contato do usuário (amigo) ou ele próprio compartilhar será um novo item na página do usuário. Além destas atualizações, nesta página se observam menus na direita e na parte superior e inferior da tela, onde se tem liks para conteúdos como álbum de foto, páginas preferidas, lista de amigos e aplicativos... Na lateral esquerda da tela há outra espécie de mural, divido em três sessões. Acima há o que o site chama "sugestões", que é um gerenciamento da conexão entre as pessoas (ele percebe contatos possíveis e sugestiona-os). Despois o espaço "patrocinado", ou seja, propaganda. Seguem os espaços "destaques", "eventos", "cutucadas"... O site não permite personalizações como mudança de cores e organização dos elementos.

No menu superior, ao pousar no link Amigos se abre um menu com sub-opções. Simplesmente clicando no link se acessa uma ferramenta de busca de amizades, e não a lista de amigos já adicionados.
A barra lateral esquerda se adapta à esta página, ganhando links com relação a barra da página inicial. Essa adaptação ajuda o usuário a se "deslocar no site", mantendo o local do menu como referência, e prevendo a demanda do usuário. Ou seja, o template se mantém igual, só se adequa ao conteúdo exposto.

Na barra inferior, o menu formado por ícones que podem ser relavamente escolhidos pelo usuário, dependendo da sua relevância, mostra aplicativos oferecidos aos usuários, como jogos online e complartilháveis com os contatos.




Sobre...

Hierarquia da Informação: É feita através da configuração preliminar do template. O lugar dos menus, de cada elemento da página e até as cores escolhidas são definidas conforme a adaptabilidade cognitiva do usuário.

Apresentação da Informação: O template do site utiliza uma paleta de cores restrita, formas geométricas e muitos ícones (imagens representativas). Esses elementos ajudam o usuário a reconhecer as funções e recursos disponíveis no site de forma mais fácil. Assim, o site se torna mais amigável quanto mais seu uso é simplificado.

Segurança: O site faz perguntas de confirmação para o uso de aplicativos e fraciona em etapas configurações de conta. Não há no site, o que existe é a oferta de pagamento por bônus em jogos online e propagandas de produtos por sites externos, não configurando necessidade de transação financeira entre o usuário e o site.

Homogeneidade Comunicaticativa: O facebook mantém a homogeneidade através da forma que apresenta a informação. Estabelece um padrão de comunicação através das cores, formas e organização dos elementos que se mantém conforme o usuário se "desloca" no site.

Mundialização: Além da língua poder ser trocada, o uso de ícones e formas conhecidas pela difusão do uso, propiciam a cognição de um maior número de pessoas.

Navegação Assertiva: A navegação do facebook é relativamente assertiva, pois seu conteúdo foi distribuído estratégicamente, pensando na forma que o usuário teria maior facilidade para acessar o que procura.

Ajuda ao usuário: O site oferece fóruns de ajuda ao usuário, onde usuários podem ajudar-se mutuamente no próprio site. Também oferece ajuda através de uma central de ajuda com tópicos pré-estabelecidos relacionados às ferramentas do site.

Feedback: Um site de relacionamento precisa de feedback. Essa troca entre o site e o usuário se faz no facebook através do conteúdo que os usuários publicam no site, das perguntas (pesquisas) sobre a satisfação que o site faz para os usuários, atualizações frequentes, etc.

Mais Arquitetura de informação em:
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The Arroque, por Giovanni Arroque

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